O DIA DA MALDADE...

Nesse fim de semana vou contar prá vocês uma memória minha de escola:
"Eu estava fazendo a antiga 5ª série (1981) em um colégio de freiras aqui em Viçosa e tinha uma professora de artes muito chata. Era uma senhora idosa, mas que gostava de se vestir bem. Andava sempre de salto (faça chuva, faça sol). E não era qualquer salto! Era um 7.5! Sempre maquiada e cheirosa! Mas muito chata.
Ela parava na porta da sala de aula, sempre depois do recreio! E ficava esperando a turma parar de fazer bagunça para entrar... O que ela nem desconfiava era que... a gente continuava a fazer a bagunça por tempo indeterminado porque ninguém mais aguentava a aula dela!
Em seguida ela afixava uma cartolina no quadro e mandava a gente copiar... isso mesmo...COPIAR o desenho do quadro... Pensem, a aula era de artes, e a gente era obrigado a copiar o desenho! Não podíamos criar um desenho semelhante ao exposto no quadro; tínhamos que copiar mesmo!
Com margem e tudo... exatamente igual! Um verdadeiro saco!
Um dia, cansados daquela aula enfadonha eu e uma colega, resolvemos pregar uma peça na professora. Nesse colégio, os quadros de giz, eram muito altos e havia um tablado para se alcançar o quadro. Eram feitos de tábuas corridas e sempre tinha um nó de madeira no meio ou no fim do tablado. Pois bem, eu e ela viramos o tablado de modo que o nó ficasse bem perto da mesa da professora. Batemos naquele nó até ele afundar e ficar só o buraquinho... E posicionamos a mesa de um jeito que se ela enfiasse o salto finíssimo do sapato no buraquinho, cairia de cara, ou melhor, de nariz na quina da mesa!
Naquele dia ela até estranhou um pouco a nossa turma... Estávamos estranhamente quietos quando ela assomou à porta da sala de aula... E fez exatamente o que ela fazia em todas as aulas, passou por cima do tablado... O salto do sapato se enfiou no buraco do nó e foi aquele tombo espetacular! A mulher se estabacou com o nariz na quina da mesa! Voou sangue prá todo lado... Quem sentava na frente, ficou todo respingado de sangue...
A gente não podia rir porque ia dar muito na cara! Mas nos retorcíamos nas carteiras para não rir e demonstrar o quanto aquilo era hilário!
O nariz da professora inchou de uma tal forma que parecia uma bola! Nossa vingança estava consumada.
Na semana seguinte, uma nova professora foi apresentada a turma... A outra pedira para sair da escola!" VENCEMOS!!!