Naquela noite fazia muito frio e fecháramos a porta para ver a TV na sala. Os outros haviam saído e estávamos sozinhas em casa: Ana e eu.
De luz apagada, somente a luz da TV iluminava a sala. Os outros cômodos estavam escuros. Estávamos entretidas na programação.
De repente, escutamos passos lá fora e esperamos que chamassem pelo nome dela: Ana. Nada... Apenas o silêncio.
Logo mais adiante, escutamos três batidas distintas na porta! Toc... toc... toc...
_ Vá ver quem é, Mila!
_ Não é melhor esperar para ver quem é?
_ Não! Abra a porta!
Atendendo a ordem dela, abri a porta e não havia ninguém!
_ Mas nós ouvimos a batida na porta!
_ Eu ouvi! E você também!
...
Dali a três dias, vieram avisar que a madrinha de seu filho mais velho falecera em Macaé!
...
As três batidas na porta e os passos escutados por nós duas naquele dia, eram dela... da madrinha que viera avisar que estava partindo para o mundo espiritual! Viera avisar ao afilhado!